domingo, setembro 19

Cagar demais é viver pior

Texto do dia 10/09/2010 – finalizado às 16h30

Chegam às eleições e acontece o esperado por grande parte dos brasileiros:
Ficamos com diarréia. É uma reação do corpo humano não é mesmo?  Mas não é porque estamos comendo mais picanha com a família, discutindo política até mesmo sem saber porcaria nenhuma, mas mesmo assim debatendo com felicidade também com amigos, vizinhos e nossos filhos. É porque quando começam as campanhas eleitorais na TV, rádio, internet e no dia inteiro vemos candidatos nojentos, tentando uma vaguinha mínima no “Poder”, nos dá vontade de soltar tudo pra fora. Como vomitar é algo muito desgastante para nós, o nosso grande corpo humano reage de outra maneira:
Na hora da raiva, nosso intestino solta as fezes de maneira assustadoramente rápida e em grande quantidade, pois percebe que estamos com vontade de nos vingar e mostrar nosso repúdio com o que estamos vendo. O que vale é a intenção não é mesmo?  NÃO!

Pior que tudo isso, é que os meios de comunicação que querem lutar contra essas pessoas, não podem fazer muita coisa. Senão, as recompensas são ameaças de morte e concretizações das mesmas, processos com direito a indenizações monstruosamente altas para os acusadores, chantagens e por aí vai.
Mas pior que isso, são as campanhas mal-feitas e que circulam por todas as mídias. Acredito que, o governo deveria ajudar a bancar esses políticos de todos os cargos e partidos, deveriam ser financiados igualmente e não poderiam receber qualquer outro dinheiro e nem anunciar na TV, como forma de igualá-los em horários e limites.

Além dos candidatos nojentos, há os candidatos burros. Aqueles que sempre querem ganhar por meio da graça. Como é o caso de humoristas que se mostram apenas humoristas, jogadores de futebol, que só são bons jogando bola, sub-celebridades que também terão capacidade apenas de entrar na "sub-política’’, mulheres-frutas que seriam mais aproveitáveis na feira ou no mercadão municipal.
Enfim, ninguém que não seja honesto, sabe o que é Política. Se soubesse, faria certo e não ficaria nervoso com os programas humorísticos e acharia um ABSURDO, ser rico apenas com política. Se política fosse algo tão maravilhoso, as escolas teriam professores de política e não apenas bacharéis em política. Nós fazemos política o tempo todo e em qualquer lugar, mas grande parte dos que entram nela e ganham salários, não fazem o bem. Político que erra é uma coisa, político que gosta de fazer o errado é outra. Há bons inteligentes em minha opinião, assim como há mau-inteligentes. Mau com "U’’ mesmo, tá Office 2007?
Os bom-inteligentes fazem o bem e não se vangloriam por conseguir algo na malandragem. Já os maus fazem o contrário e como todos somos acomodados, nos acomodando em nossas casas, no trabalho, entre amigos, família, querendo qualquer tipo de conforto ou benefício, podemos justamente nos deixar submeter a estes DESGRAÇADOS.

O Brasil é um país cristão. E apesar de eu não ser um cara religioso (graças a Deus HEHEHE QUE IRONIA!), tive boa criação por meus pais e familiares e estou conseguindo viver bem apenas com estes valores e assim, pensando bem em quem votar, pra não votar em qualquer maluco que finge ser normal, só porque será bom pra economia ou pra saúde, ou pro meio-ambiente, pros marxistas, sem-terra, etc. Votarei nos melhores, mesmo que seja fraco, pois terei, como todo bom cidadão, de fiscalizar. Daí uma pessoa pensa:

—"Seus(suas) candidatos(as) não vão ganhar’’, ou "só os(as) candidatos(as) "tais’’ são bons pro Brasil’’ , "o  seu(sua) candidato(a) não é bom pra economia’’, "é corrupto(a) mas foi bom pro Brasil”, "meu candidato vai perder por causa do nordeste’’ e por aí vai.

Eu não ligo pra isso. Qualquer candidato que vencer, precisa, antes de tudo, TRABALHAR DIREITO. Ainda não entrei na parte de referendo que imagino eu, está na Constituição Brasileira de 1988, que estou lendo, mas acredito que podemos fazer muitas coisas juntos. JUNTOS, ouviu? Senão a diarréia não passa. E se não passar,  é porque fica comprovado que remédio sozinho não resolve. Igual na política. O governo fazer tudo sozinho não consegue.